
O caso chegou até a DPU no Ceará em agosto de 2013, quando T.A.A. teve uma recaída e precisou voltar a ser internado. Na ocasião, o pai do assistido relatou que o filho, usuário de drogas, recebeu o auxílio-doença durante os três meses em que esteve no hospital, mas assim que voltou para casa, mesmo com atestados médicos indicando que deveria permanecer afastado do trabalho, teve o benefício cancelado pelo INSS.
A defensora pública federal responsável pelo caso, Carolina Botelho, comenta que dependentes químicos ainda sofrem preconceitos quando buscam seus direitos, mas que decisões como esta mostram que o assunto já está sendo tratado com mais atenção pelo judiciário. “A família toda sofre com problemas assim, precisamos dar mais importância a casos como este”, afirma.
Fonte: Defensoria Pública da União